Destino: Foz do Iguaçu (Parte 2)
Continuando o diário de viagem em Foz do Iguaçu! Perdeu a parte 1? Clique aqui pra relembrar.
Depois da comilança do dia anterior, só nos restou ir para o hotel dormir e tentar aproveitar o máximo de tempo dormindo, porque o segundo dia seria agitado e cheios de coisas boas pra fazer.
Primeiro fomos a Usina de Itaipu Binacional com a equipe da CVC (pacote incluía ingresso para vista panorâmica e transporte), quando chegamos ao local, fomos conduzidos a um hall com uma foto enorme das barragens abertas (a guia que nos acompanhou disse que em 12 anos de profissão, só conseguiu presenciar a cena 1 vez), maquetes e miniaturas das peças. Depois, entramos em um auditório, semelhante a um cinema, onde passa um filme contando sobre a construção da usina.
Depois de assistir o filme explicativo, você passa a entender mais ainda que a cidade foi toda construida por causa da criação da usina, era muita gente trabalhando e a cidade não tinha recurso pra comportar toda aquela quantidade de trabalhadores que em sua maioria eram acompanhados de familia. A vista panorâmica, como diz o nome, você tem uma visão panorâmica de toda a usina. O trajeto é feito de ônibus, que para em dois lugares diferentes para poder admirar e fotografar, depois, entra todo mundo no ônibus outra vez e segue admirando só pela janela e ouvindo mais da história do lugar.
Mas é no mirante que você se vê minúsculo perto da grandiosidade da usina, tudo é muito grande! Maior que ela, só os números que fizeram parte de sua história, vou contar só alguns:
• O volume total de concreto utilizado na construção da usina seria suficiente para construir 210 estádios de futebol como o do Maracanã, no Rio de Janeiro.
• O ferro e aço utilizados permitiriam a construção de 380 Torres Eiffel
• A vazão máxima do vertedouro da Itaipu (62,2 mil metros cúbicos por segundo) corresponde a 40 vezes à vazão média das Cataratas do Iguaçu.
• A altura da barragem principal (196 metros) equivale à altura de um prédio de 65 andares.
Por azar, o tempo virou bruscamente do primeiro para o segundo dia. A chuva, o vento eram muito, muito fortes! Mesmo com capa de chuva, ficamos completamente ensopados. Por isso faltam fotos boas da usina, mas pretendemos voltar no verão ou quando a probabilidade de chuva for menor.
O passeio todo dura em média 1hora 30 minutos. A CVC tinha opção de outros passeios, como roteiro de compras no Paraguai, por exemplo. Mas como disse na postagem anterior, fechamos todos os passeios que não estavam incluidos na CVC com a Loumar Turismo. Então, voltamos para o hotel com tempo apertadinho, só para secar os tênis com secador do hotel e descer pra esperar a van, que mais uma vez nos buscou pontualmente no horário marcado.
Partimos então para o City Tour Histórico com a equipe da Loumar, dessa vez, acho que o nome do guia/motorista era André (ou algo do tipo), que provou que os homens também conseguem fazer mais de duas coisas ao mesmo tempo. O cara dirigia, prestava atenção no trânsito, consertava o microfone que tava com mal contato e ainda por cima contava a história da cidade! Contou a história da cidade desde que começou a criação da usina até hoje, a cidade é novinha perto das nossas “grandes” cidades brasileiras, ano que vem, Foz do Iguaçu completa seu primeiro centenário! A primeira parada foi no Marco das Três Fronteiras, Brasil, Paraguai e Argentina. O lugar é bem bonito e tem uma vista bonita também, mas tem cara de super abandonado. Fica um pouco mais distante da cidade, talvez esse seja o motivo de tal “abandono”. Basicamente o lugar se resume a esse “triângulo” que é o Marco, a vista, uma lojinha super cara, uma lanchonete que vende biscoito e refrigerante e uns cachorros simpáticos.
O lugar é bonito, só merecia ser melhor cuidado. Fica a dica aí! Mais uma vez a chuva e o frio estavam lá, firmes e fortes, nos ensopando mais uma vez.
Depois, voltamos ouvindo mais sobre a cidade, passando por ruas importantes.. até chegar na nossa segunda parada: Mesquita Muçulmana. Na Mesquita, só pode entrar acompanhado de uma das senhoras de lá, as mulheres não podem entrar com a cabeça descoberta e ninguém pode entrar calçado. Mas não precisa se preocupar, a senhora simpática enfia o “véu” carinhosamente na cabeça das mulheres. E ô coisa desconfortável! Bom, a mesquita é um lugar realmente bonito, mas eu não via a hora de sair de lá e arrancar aquela coisa da minha cabeça.
Esse teto redondo grandão, era pintado de dourado, por causa do calor que faz em Foz (podendo chegar a 47°C no verão), a manutenção estava tendo que ser feita com mais frequencia e o custo estava alto. Então, resolveram deixar tudo branquinho mesmo.
O guia já tinha dado explicações sobre ela, mas senti falta de explicações por parte da moça que cuida do lugar.. ela só ficou lá parada olhando pra gente, fotografando quem pedia ajuda. Ficou aquele clima de “ela não vai falar nada?”.
Todos de volta ao quentinho da van e rumo a próxima parada: Templo Budista.
O lugar também é um pouco distante do centro, mas segundo o guia tem um ônibus que passa perto e o resto do caminho precisa ser feito a pé. Mal descemos da van e a tempestade desabou em cima de nossas cabeças. Ficamos realmente triste, pois somos amantes da cultura oriental e não podemos ver e fotografar direito por causa do temporal. Você só pode tirar foto até chegar ali na “casinha”, no templo. Do lado de dentro, é proibido. Também foi dificil enxergar lá dentro, porque nem as luzes eles acenderam! Tivemos que ficar esperando a chuva diminuir pra poder sair. Ah! Todas essas estátuas vieram da China! Nessa última foto, onde são todas iguais, são 109, que representam as 109 reencarnações de buda. Tem uma lojinha lá dentro, com miniaturas, incensos e etc, tudo bem carinho. O pessoal fala chines e o portugues é bem enrolado, mas na hora das contas eles mandam bala! hahahahahaha
Fim de mais um passeio com a Loumar, voltamos pro hotel ensopados outra vez.
O combinado com a CVC era que, logo após o desembarque em Foz, eles nos levariam ao Duty Free. Furada. Disseram que nosso hotel tinha transporte grátis pra lá e que se a gente quisesse ir, que resolvesse com o hotel. Ok, CVC, thnks! Antes de sairmos para o city tour, marcamos nossa ida ao Duty com o hotel mais tarde. E mais uma vez nosso tempo estava apertadíssimo! Mal chegamos e só tivemos tempo de trocar as roupas molhadas, pegar a carteira e descer para esperar a van. No Duty a história é diferente, não pode entrar com bolsa, câmera, celular, nada. Fotos? Nem pensar. Para entrar, você ganha um adesivo com um número de identificação e logo passa por um estreito corredor, onde colocam todos os seus pertences dentro de uma bolsa com um lacre impossível de ser rompido. Aquilo é uma loucura! Um espaço “pequeno” entupido de pessoas, mercadorias de todo tipo e vendedores dispostos a te ajudar. Com o dólar nas alturas (cotado a R$2,40), estava difícil achar algo que valesse a pena comprar lá e não aqui ou na internet, onde é possível parcelar. Maquiagens não estavam valendo a pena, eram as mesmas marcas que temos aqui (Revlon, Maybelline, Smashbox..), não vi MAC e tinha Victoria’s Secret. O que estava valendo a pena eram os perfumes, o 212 Men de 50 ml estava $53 e o de 100 ml estava $73, comprei porque tinham me encomendado eles. Pra dizer que não comprei nada pra mim, comprei uns chocolates, um saco grande de Kit Kat, e um gloss da VS. Tínhamos pouco tempo lá dentro, cerca de 2 horas pra olhar tudo e ainda ir pra fila quilométrica do caixa, a pressão psicológica que o motorista fez pra ninguém se atrasar foi enorme! E sem relógio ou celular pra saber quanto tempo ainda tínhamos era pior ainda. Pegamos o que tínhamos que pegar e corremos pro caixa, onde passamos longos 40 minutos. Saímos de lá no minuto certo em que o motorista já carregava o grupo para a van, ufa!
Nesse dia, pegamos muita chuva e muito frio que me fizeram mal e eu cheguei no hotel queimando de febre. Resolvemos não sair mais e pedimos uma pizza no Pizza Hut no quarto mesmo. E chega! Prontos para dormir, que o dia seguinte era dia de Cataratas!
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